sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Tattoo 7 - Pródigos

Meus moleques.
Estava eu ontem vendo o Pipe Masters quando, de repente, recebo uma mensagem da minha irmã: "Ei, você viu que ganhou uma tattoo?"

Não, não tinha visto. Há poucos dias me inscrevi para concorrer a uma flash tattoo promovida como comemoração de aniversário da Loja Marco Antônio, de Gramado. A tatuadora era a Mayã Briefs, com quem fiz as letras dos dedos e a cruz do antebraço. Mas me inscrevi assim, sem fé alguma. Nunca ganhei nem sorteio de quermesse. 

Fui sorteado. E agora? De supetão foi difícil pensar em algum desenho. Tornando uma longa deliberação interna curta, resolvi passar uma foto ao ombro, mas, em sendo uma tattoo pequena, pensei em fazer apenas um contorno estilizado das silhuetas e, embora eu ache meio gay a aquarela, aquarelar a imagem. A questão é se a tatuadora toparia.

Topou. Mas como não tinha as tintas coloridas na loja, marcamos de fazer a aquarela numa segunda etapa (acho que em fevereiro). 


Flash tattoo. Quem diria que eu faria duas tatuagens, e de presente, em tão curto tempo!

Mesmo que, naturalmente, não seja bem uma tatuagem que eu fizesse, gostei demais. E com a aquarela vai ficar ainda melhor. Agora além das iniciais nos dedos da mão esquerda, meu braço direito está todo uma homenagem à família.

SDG!

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Tattoo 6 - LRRM... I, e Haydée

Agora somos em cinco!
Meu caçula nasceu no meio deste ano. 

O moleque veio de todo inesperado. Planejamos nossa casa e toda a nossa vida pensando em dois filhos. Mas sabe como é, laqueadura e anticoncepcionais estão fora de cogitação e a vasectomia a gente vai deixando, vai deixando...

Bem, fato é que, iniciais da família tatuados, "L", "R", "R" e "M", agora eu também precisava de um "I" num quinto dedo (ainda bem que, ao contrário de certos torneiros mecânicos alhures, eu os tenho todos).

Talvez eu também precisasse retocar as letras já tatuadas, mas...

Ao invés disso, aproveitei um texto que escrevi em homenagem a minha esposa, Da minha paixão por Haydée, e fiz um orçamento, sem compromisso... Tão sem compromisso que fiquei desanimado (sim, ainda sofremos das contas da obra, desde o início deste blog). Então, conversando sobre isso com minha irmã e minha mãe... minha mãe resolveu me dar a tattoo de presente de Natal. Yes!

Tattoo para mim não pode ser sem alguma razão. Nada contra quem faz por fazer, mas as minhas têm que ter algum significado. 

Daquele texto citado acima, então, pensei numa estátua, lembrando as gregas, fazendo referência a Haydée, a bela grega do meu sonho que se vê na mulher do meu matrimônio. Uma estátua que não fosse nenhuma que já exista e cuja aparência não lembrasse diretamente ninguém. Afinal, é referência, não retrato. Também pensei numa, espero, discreta referência bíblica à bênção de encontrar uma boa esposa.

Passei a ideia ao tatuador, Fernando Ribeiro, mostrando umas três estátuas que lhe poderiam servir por base, ele fez o desenho, o desenho foi aprovado e voilà. Eis tinta de novo na pele. 

Agora cada antebraço tem algo a mostrar. Ah, sim, como se viu na foto acima, o "I" veio "de brinde". E agora é esperar a cicatrização (que em mim é sempre bem chatinha).

A esposa, diga-se, aprovou a homenagem.
Minha Haydée, meu sonho, minha esposa. Presente do meu Deus.
"Quem encontra uma esposa encontra algo excelente;
recebeu uma bênção do Senhor." (Pv 18:22)

domingo, 11 de novembro de 2018

20181111 Quick ride

Um rápido passeio só para tirar fotos, tomar uma cerveja no Farol e, enfim tirar as teias de aranha da moto.







quarta-feira, 17 de outubro de 2018

A sensação do vento na cara

Imagem: fonte no link.

Nós que amamos motocicletas, costumamos dizer que os cães nos entendem. Basta ver sua alegria com a cabeça ao vento na janela de um carro.

Às vezes esta analogia é ainda melhor.

Estacionava eu a Lady Day. Assim que me curvei para puxar o pezinho, passa um carro com um garoto, com uns seis anos mais ou menos, qual um cachorrinho a aproveitar o vento com a cabeça para fora da janela.

Mas ele olhava, com um olhar meio perdido, para trás, até ver minha moto. Então ele abriu a boca com aquele "ahn" de surpresa e ficou olhando, com um olhar plenamente concentrado, enamorado da Lady Day.

Desci da moto, sorrindo e acenando ao garoto com a cabeça. Mas acho que ele nem me viu. Sua paixão pela moto foi arrebatadora e ele era só sorrisos e olhos para ela.

Lady Day fez o dia de um garoto e o garoto fez o meu!

Garotos também entendem!

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Dando nome a motos

Faz tempo que não dou as caras no blog. Nem é que não teria o que falar. No mínimo falaríamos da Indian que já se despediu destas terras. Mas tive fatos mais relevantes a viver, como o nascimento do meu terceiro filho. Então não me animei a lamentar menos uma marca no mercado. 

Animo-me a falar de outra coisa: o dar nomes a motos. 

A questão é que alguns motoqueiros efetivamente dão nomes às suas motos, mas jamais usam. Por quê? Porque é ridículo. E nenhum malvadão pode se dar ao luxo de ser ridículo. 

Mas eu passei a dar nomes a motos. E, ridículo que seja, estou me forçando a usar o nome dado. Na verdade, quando o nome é bem dado, ainda ridículo que seja, com suas histórias de fundo, é muito legal!

Pensei em citar alguns nomes de motos que o pessoal do Forum HD usa. Cheguei até a conversar com um amigo, cujas motos têm nomes muito bem dados, e que me contou o motivo de tais nomes. Mas quando mencionei o mencionar aqui, ele me diz: “Não, deixa quieto. Pessoal vai pegar no pé.”

Eu ri. Malvadões são malvadões!

Como eu, porém, não tenho muito zelo por minha reputação, contarei minhas razões.

Até a Mirage eu jamais consegui associar algum nome às motos que tive. Antes dela sequer imaginava que malvadões tinham vergonha dos nomes que davam às suas motos. Com ela, dos nomes sabia, mas nome não encontrei. Minha moto era “a moto”, pura e simplesmente.

A Heritage era “Bela”. É, concordo, nome para lá de brega. Mas bela ela era, e o nome eu usava muito raramente, porque não tenho medo do ridículo, mas quando o ridículo é demais…

Então veio a Sporty. Eu já tinha mais tempo de convivência com os malvadões de jaquetinha e, portanto, mais traquejo no meio biker, não importa se real ou coxinha… Estamos aí!

Lady Day
E eis o que é engraçado. Sempre que penso em nomes de cães, penso em associar à nacionalidade da raça (tive uma husky que era Natascha e tenho agora um rottweiller que se chama Hans) ou à música. Ou às duas coisas. Tive dois cockers ingleses, um macho que era Eric (Clapton) e uma fêmea que era Janis (Joplin). O próprio Hans, se fosse por meu gosto, seria Wolfgang (Mozart).

Então quando pensei no som dos motores H-D… Ora, a associação é óbvia. A Sporty então é Lady Day, que é o apelido de Billie Holiday. Para o meu gosto, uma das vozes mais sexy de toda a história da música. O fato de a moto ser “negra” ajuda a dar sentido ao nome dado. 

Miss Peaches
Agora, como algum improvável leitor deste blog sabe, tenho desejo de ter duas motos na garagem que minha Caverna há de se tornar. Não que eu estivesse realmente pensando nisso, muito menos num nome para uma moto que ainda não tenho e sequer tenho expectativa de prazo para ter. Aliás, eu sequer estava a procurar pelo que encontrei. Mas descobri que Etta James, outra voz maravilhosa que sempre se faz presente na minha vitrolinha, tinha o apelido de Miss Peaches.

Miss Peaches! É bom demais para não usar. E isso mesmo que a moto não seja “negra” (embora eu ache provável que será).

Este malvadão, portanto, quando (e se) puder realizar pouco mais de seus sonhos, espera ter duas motos ridiculamente nomeadas Lady Day e Miss Peaches, nomes que usará sem a menor vergonha. E este malvadão espera que ambas dividam o teto da Caverna sem ciúmes e com o prazer que ele nelas terá!

terça-feira, 6 de março de 2018

A linha 2018 e o capacete Caberg

Fiquei tão empolgado com a roda raiada que me esqueci completamente de comentar mais dois assuntos.

Aproveitei a ida a Porto Alegre e visitei a Iesa. Queria, obviamente, ver as novas Softails e, acima de tudo, a Road King S. Não tinha nenhuma Road King lá, nem S nem C. O que foi uma pena. Nem tinha nenhuma Road Glide, que eu também queria conhecer. Mas tinha muitas Sportsters, umas Tourings e algumas Softails.

Sobre as Softails, devo dizer que a impressão das motos cara a cara é muito melhor do que pelas fotos. Até a Fat Boy eu achei bastante razoável. Eu não sou fã da Fat Boy, então ainda não olho com muito gosto para ela, mas não achei aquele horror todo que achei pelas fotos. A Breakout, apesar de também não ser do meu gosto (para mim mesmo), eu achei bem bonita, tanto ou mais que a antiga. Agora, a Heritage ficou um espetáculo. A dosagem de preto e cromo ficou bem na medida. Ainda acho que um "Special", ao invés de "Classic", cairia melhor. Mas a moto é mesmo esteticamente muito bem resolvida.

Estas eram as Softails que estavam expostas e como não tinha mais nada que realmente me interessasse olhar, além de ter sido uma visita rápida, de menos de cinco minutos, não há muito mais a dizer, exceto que gostei muito do azul dos 115 anos, que vi numa Sportster e numa Touring.

Devo voltar outro dia, com mais calma, na expectativa de ver mais modelos.

Sobre o capacete, na última vez que o usei com o comunicador tocando música eu reclamei do ajuste automático de volume, que aumenta e diminui conforme o vento. Achei muito ruim. Dessa vez viajei com este ajuste automático desligado. Aí sim! Ficou não perfeito, mas suficientemente bom, num volume em que se escuta tanto a música quanto os barulhos externos.

Pronto. Agora sim, registro feito.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Receita de uma hamburgada

Começando pelo fim: servidos?
Atendendo a insistentes pedidos, resolvi não só dar a receita do meu hambúrguer, como fazer alguns apropriados comentários e incluir os ingredientes da montagem além da carne.

Antes de começar, precisávamos de uma cerveja para acompanhar. Segui com meus growlers ao Farol e trouxe uma APA. Não sem, é óbvio, iniciar os trabalhos por lá.

Olha a felicidade da molecada!
Também passei no mercado e comprei o suco para os demais e alguns ingredientes que faltavam.

E a coisa é bastante simples. A receita original, que me foi passada por minha sogra, era assim:
1 Kg de carne moída na hora, patinho ou coxão mole. 
1 pacote de creme de cebola
1 xícara de aveia flocos finos
1 ovo
1 colher (sobremesa) de sal
Misturar tudo e formar os hambúrgueres
Eu, no entanto, fiz algumas modificações e, por isso cabe algum comentário.

Sempre compro 1Kg de patinho e peço para moer com 200 a 250g de bacon. O patinho é uma peça magra, e o bacon, além de sabor, provê a necessária gordura.

Antes de tudo, jogo um tanto de sal e acrescento uma generosa pitada de pimenta do reino. Logo depois vai o pacote de creme de cebola e a aveia, numa porção a olho. A aveia, diga-se, dá substância e crocância à carne.
Nem sempre uso o ovo. Mas às vezes uso um ou dois. Isso vai simplesmente conforme meu humor.

O vinho ali não era para bebericar. Uma vez, porque eu achava ruim de misturar tudo tão seco, acrescentei um pouco de vinho e foi como mágica. A massa de carne ficou extremamente macia. Desde então eu sempre misturo um tanto de vinho ou de cerveja. Prefiro a cerveja, mas como tinha este resto de vinho de refeições anteriores, foi o vinho mesmo.
Vale ressaltar que faço pequenas alterações cada vez que preparo os hambúrgueres, não só pelas quantidades a olho, mas também alterando sutilmente um ou outro ingrediente. Isso fica sempre a gosto do chef.

Como se vê, esta quantidade de ingredientes rende cerca de doze generosas porções de hambúrguer.

Como venho preparando sistematicamente hambúrgueres, minha esposa me presenteou no Natal com este prensador, que vem também com recipientes para guardá-los. 

Não é algo necessário, mas é realmente muito prático e, com minha predileção estética, é algo que gostei muito. Só lamento que só venham quatro recipientes. Vamos ver se adquirimos mais pelo menos oito deles avulsos.

Depois de prontos, os hambúrgueres vão descansar na geladeira e eu preparo cebola caramelizada na cerveja. 

Bem, os ingredientes vão no olho: cebola (desta vez veio uma roxa por engano e achei que ficou legal), cerveja preta (o ideal seria uma stout, mas aqui uso uma malzbier), molho shoyu e açucar mascavo.

Tudo começa aquecendo azeite para fritar a cebola até que ela comece a ficar mole e transparente. Ao invés de azeite, porém, eu fritei antes bacon em cubo (prefiro em tiras, mas não tinha no mercado) e, após separá-lo, aproveitei sua gordura.


Quando a cebola está no ponto, jogo o shoyu e deixo impregnar bem na cebola. Então acrescento a cerveja, e quando esta começa a ferver, acrescento o açúcar. Aí é esperar reduzir bem até ficar um molho bem grosso.

Enquanto isso, frito os anéis de cebola e separo os pães. 


Lambuzo os hambúrgueres de molho barbecue e os levo à churrasqueira.

Minha churrasqueira de camping velha de guerra, aliás, cumpriu exemplarmente seu dever e está em seus últimos suspiros.

Ainda não me animo a comprar a que deve ser definitiva,  uma vez que ainda há muito a fazer no quintal antes de pensar nestas coisas, mas temo que em breve eu não tenha alternativa.

Eis, à esquerda, os ingredientes da montagem preparados. Os pães com duas fatias de queijo (normalmente usamos o prato, que aqui chamam de lanche), o bacon, a cebola caramelizada e os anéis de cebola. E, à direita, a montagem no aguardo dos hambúrgueres.

Tudo terminado, eis as porções, da esquerda para a direita, do (até aqui) caçula, sem alguns ingredientes, do primogênito, idêntico ao da minha gravidinha, e, enfim, o meu duplo, ao lado da minha merecida APA. Que tal?

Novamente: servidos?


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Off-topic: férias e surfe

Talvez não seja tão off-topic assim ao blog, uma vez que o surfe é um dos meus prazeres e não está descartado que a Caverna (a definitiva, não esta paliativa, que não tem espaço para isso) venha a ter algo sobre o tema por adorno. No entanto, neste momento, surfar só me cabe em poucos dias de férias e num artigo off-topic...

Em tempos idos, entre meus treze e dezenove anos, embora eu gostasse de jogar bola, longe estava o futebol de ser meu esporte preferido. Eu morava no litoral do Espírito Santo, e lá, naquele lugar e naquele tempo, o surfe ocupava a maior parte do meu tempo, em ação e em pensamento.

Um raro registro daquele tempo, numas merrecas da Praia dos Padres/ES...
...numa das últimas vezes, se não a última, que surfei.
Aos dezesseis anos, porém, eu passei no vestibular e aos dezessete fui para a faculdade (sim, eu estava um ano adiantado), bem longe do mar. No começo isso pouco afetou o tempo que o surfe me ocupava, mas com dezoito anos as oportunidades foram rareando e surfei pela última vez com dezenove anos. Depois disso, embora o desejo e a saudade permanecessem, as contingências me levaram para tão longe de qualquer oportunidade de surfar que nem sequer eu imaginava ter uma prancha novamente.

Os anos se passaram, eu me afastei de quase tudo e de todos daquela deliciosa e irresponsável época da adolescência, até que... veja só, há bênção também nas redes sociais, não apenas tretas políticas, filosóficas e teológicas... reencontrei um amigo daquele tempo e alguma afinidade além do próprio surfe nos aproximou em conversas interessantíssimas.

Então, certo dia, ele me diz: "Cara, eu vou te dar um prancha". Eu achei que era zoeira e brinquei. Mas ele levou muito a sério e, algum tempo depois, uma encomenda chega em casa. Fiquei extremamente grato pelo presente e pela consideração. (Louvado seja Deus por você, meu caro Fernando Guéron!)

Daí, o que restou foi forçar ocasião para voltar ao mar. Apesar das contingências financeiras da vida, que não está fácil, fizemos, em família, questão de este ano tirar uns dias de folga e viajar e relaxar. No litoral, claro, e nosso destino foi Torres/RS. Cerca de vinte e cinco anos depois da minha última onda, portanto, lá fui eu, tentar minha sorte!

Foram quatro dias na praia, três deles tentando pegar ao menos uma onda em que eu ficasse em pé. Fui em três picos diferentes.

No primeiro dia, na Prainha, fiquei só no inside. Ondas muito próximas umas das outras e uma corrente absurdamente forte. E sem parede, quebrando tudo muito rápido. Fiquei bastante tempo na água, mas não consegui muita coisa.

No segundo dia, em Molhes, a onda é mais de pico. Mas sem lugar específico para quebrar. Demorei um tanto para chegar no outside e mais um tanto para descansar. Peguei uma única onda razoável e depois fiquei no inside. Foi o dia que mais fiquei na água. Também aproveitei para empurrar meus meninos no jacaré (quem sabe eles venham a gostar do esporte também).

O mais velho no jacaré.
O do meio se preparando.
O caçula ainda tem outras preocupações, junto com a mamãe.
No terceiro dia, não fui para a água. Fizemos vários passeios, primeiro no Parque da Guarita, depois um almoço e um passeio de barco passando pela Ilha dos Lobos (que, dizem, tem excelentes ondas, mas neste dia não tinha nem lobo nem onda alguma). Enquanto estávamos no Parque, percebi que a Praia da Guarita seria a mais amigável para tentar este retorno ao mar. Ondas em picos mais definidos e muito mais próximas da praia, sem grande espaço de arrebentação. Decidi ir a ela no dia seguinte.

No quarto dia, de novo na Guarita, o mar infelizmente não estava tão bom quanto no dia anterior. Cheguei fácil no outside várias vezes. Mas tinha dificuldade em pegar a onda. O mar, que já estava pequeno, foi ficando cada vez pior, e fiquei cada vez mais com dificuldade em pegar. Peguei uma, já quebrando e bem atrasado, mas que fiquei em pé decentemente. Aí, depois de algum tempo tentando pegar outras ondas sem sucesso, desisti e fui empurrar meus meninos no jacaré. Fiquei umas duas horas nisso. De todo modo, foi bom confirmar que para voltar a surfar esta praia é mais amigável.

E isso foi o melhor que pude. Pode parecer pouco e frustrante, mas a alegria é indizível.
Em resumo, a dificuldade em remar é enorme, principalmente para pegar a onda. Preciso de melhor condicionamento físico. O mar aqui, no entanto, também não ajuda muito. Além de pequena, a onda é gorda. Na parte gorda falta braço. Na parte já quebrando falta parede. Pelo menos foi o mar que vi. Deve haver dias melhores.

Mesmo assim, foi duplamente bom. Pois, primeiro, eu pensei que jamais voltaria ao mar com uma prancha. Voltei. E, depois, eu achei que, além de não conseguir remar, se chegasse a pegar uma onda, não ficaria em pé minimamente de forma decente. Fiquei. Certamente não é como andar de bicicleta, mas, de fato, pode-se tirar o surfista do mar, nunca o mar do surfista. Estou feliz pacas!

Voltei para casa saciado, e até minha esposa se empolgou em me ver retornar a surfar… Já até pesquisamos formas de deixar a viagem mais em conta para que seja mais frequente (mesmo que não tão frequente quanto eu gostaria). Retornaremos…

SDG!

domingo, 7 de janeiro de 2018

20180107 Ride x Nova Petrópolis


Após um longo e tenebroso inverno... Finalmente peguei um pouco de asfalto. Foi mais um passeio curto como todos que tenho feito atualmente, mas ao menos saí da cidade. 

Asfalto! Finalmente!
Outra coisa que eu queria fazer faz tempo era testar a música com o comunicador do capacete Caberg.

Funciona bem, em bom volume. A única coisa que me incomodou é que o ajuste automático de volume estava ligado, e ele funciona muito mal. Como eu não lembrava como desligar, ficou assim, oscilando o volume entre bom, muito alto e um pouco baixo.

O capacete Caberg.
Saí de casa sem saber exatamente que rumo tomar. Resolvi seguir para Gramado e depois Nova Petrópolis.

Indo a Nova Petrópolis.
Voltando (ou indo ainda, sei lá) de Nova Petrópolis.
Em Nova Petrópolis nem cheguei a entrar mesmo na cidade. Aproveitei e parei para conhecer, bem rapidamente, a cervejaria Edelbrau. Comprei duas garrafas, uma de Witbier e outra de IPA, que eu trouxe "na barriga" (dentro da jaqueta). O melhor foi saber que o preço na fábrica realmente compensa o passeio. Na próxima vez, irei com uma "mala".

Cervejaria Edelbrau.
Cheguei em casa bem em tempo de preparar o almoço: hambúrguer (sempre na grelha). A cerveja não foi a recém comprada, mas a bem comum Heineken. Na verdade, estou com certos planos de consumo (assinar clubes de cerveja e vinho) e tanto as caixas de Heineken quanto as duas Edelbrau já começam a me servir como uma espécie de "estoque" (já que o plano inclui a redução de consumo, priorizando a qualidade contra a quantidade; o "estoque" servirá como um contingente para o período de "adaptação").

O almoço dos campeões.
Preciso urgentemente de mais asfalto, mesmo que em passeios curtos assim. Mas também preciso fazer uma revisão na moto. Como as surpresas definiram prioridades, e a moto acabou por ficar em segundo plano, acho que isso vai demorar mais um tanto.

Mas ao menos hoje eu durmo feliz!